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5 importantes dicas para melhorar o estudo do piano

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Ana Beatriz Marcondes Marra

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Algumas vezes, estudamos horas a fio durante a semana e, quando tocamos para o(a) professor(a), achando que vamos “arrasar”, ele nos diz que estamos cometendo os mesmos erros da aula anterior…
Isso é muito mais comum do que se possa imaginar, por isso não pense que você é um mau pianista, ou que não tem talento, não “leva jeito” pra tocar!
O problema, na grande maioria das vezes, reside na maneira como se dá o estudo em casa. Criar o hábito de realizar um estudo eficiente fará com que você não perca tempo e alcance os seus objetivos mais facilmente. Veja as dicas a seguir:
"Jovens Pianistas" (Auguste Renoir)
1. Não pratique seus erros!
Normalmente, os alunos costumam tocar a música do início ao fim várias vezes, achando que desta forma estão estudando a peça e que os eventuais erros serão corrigidos “no seu tempo”, como num passe de mágica. No entanto, quando se faz isso, o efeito é exatamente o inverso ao desejado, pois você acaba reforçando os erros que vinha cometendo… Estudar com eficiência implica em dividir as passagens difíceis em trechos cada vez menores e, somente quando estes pequenos trechos estiverem dominados, você passa a conectá-los progressivamente em trechos maiores. Esta estratégia o impede de memorizar o erro e permite que você aprenda novas coisas mais rápido, mais facilmente e com menos falhas.
2. Estude lentamente!
Pegue este pequeno trecho que você selecionou para estudo e toque-o muito lento. Muito lento MESMO! Não é pra tocar só um pouco mais devagar, você tem de diminuir o andamento do trecho até o ponto em que você consiga realizar todas as demandas com clareza, precisão e segurança. Por exemplo, se a dificuldade está em realizar algum motivo rítmico, além de tocá-lo mais lento, mude a unidade do tempo para uma figura de menor duração, para refinar a precisão da divisão rítmica. Se a dificuldade for alguma questão técnica, como sincronização de movimentos ou sequência de dedos, faça tão lentamente cada movimento ou sequência até se tornarem automáticos, ou seja, quando você não precisa mais “pensar” para realizá-los. E o mais importante: só aumente a velocidade, quando todas as dificuldades forem vencidas!
3. Pratique fora do piano!
Pode parecer estranho, mas é muito útil pegar a partitura e analisar todos seus componentes fora do piano: observe as texturas (melodia, tipo de acompanhamento, vozes etc.); analise os padrões rítmicos, melódicos e harmônicos; execute o ritmo com as duas mãos sobre a mesa ou sobre suas pernas; “toque” a mão direita sobre a mesa, depois a mão esquerda, depois juntas, obedecendo aos dedilhados e tentando ouvir a música em sua cabeça; olhe para a partitura e somente mentalize a sua execução – a visualização mental trabalha as mesmas áreas do seu cérebro quando você está realmente tocando e você pode fazer isso em qualquer lugar ou momento!
"A Sonata", (Frederick Childe Hassam)
4. Seja positivo!
Você aprende melhor e muito mais rápido, se mantiver uma atitude mental positiva e se desfrutar deste processo de aprendizagem, mesmo quando você o considera muito difícil e cansativo. Não se torture, tocando um trecho difícil por muito tempo, isto pode cansar e fazer
com que você desista. Deixe seu cérebro descansar, vá fazer outra coisa, ou toque outra música, de preferência uma de seu repertório antigo que você já domina, e observe quantas coisas você consegue tocar bem, quantas coisas você já conhece. Lembre-se de quando começou a aprender esta peça antiga, das dificuldades que você encontrou e conseguiu superar! Orgulhe-se de todas suas conquistas, por menores que elas possam parecer, pois são elas que o levarão ao sucesso final!
5. Mantenha seu piano afinado e regulado!
Alguns problemas técnicos que você não consegue resolver podem estar relacionados com a regulagem do seu instrumento. Por exemplo, é muito difícil realizar notas repetidas em um piano cujo mecanismo de repetição não seja bom ou esteja desregulado. Ou ainda, trinados realizados em um piano desafinado soam desequilibrados, dando a impressão de que um dedo está tocando mais forte do que o outro.
Então, antes de achar que você não é um bom pianista, entre em contato com a Antonio Pianos e agende uma visita do técnico ou vá até lá para experimentar outro instrumento e se divertir!
Por fim:

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