Nina Simone
1. Nascida Eunice Kathleen Waymon, Nina Simone foi uma pianista, cantora, compositora e ativista pelos direitos civis dos negros norte-americanos. É bastante conhecida nos meios musicais do jazz, mas trabalhou com diversos estilos musicais na vida, como música clássica, blues, folk, soul, R&B, gospel e pop.
2. O nome artístico foi adotado aos 20 anos, para que pudesse cantar blues escondida de seus pais, em bares de Nova York, Filadélfia e Atlantic City. “Nina” veio do apelido dado por seu namorado e futuro marido, Don Ross, Niña (em espanhol – menina), e “Simone” foi uma homenagem à atriz francesa da qual era fã, Simone Signoret.
3. Nina começou a tocar piano aos 3 anos de ouvido e foi encorajada pela mãe (uma empregada doméstica e pastora metodista) a estudar seriamente o instrumento. Aos 12 anos, em seu concerto de estreia (um recital clássico) no palco da igreja local, seus pais estavam sentados na fileira da frente e foram forçados a sentar-se atrás do hall, para abrir espaço para os brancos. Revoltada, ela se recusou a tocar o piano, até que seus pais voltassem para a frente da plateia. Este incidente contribuiu para o seu envolvimento, anos mais tarde, nos movimentos pelos direitos civis dos negros.
4. Nina estudou piano clássico por 22 anos e foi rejeitada pelo Curtis Institute of Music da Filadélfia por ser negra, então começou a cantar em clubes noturnos para sustentar a família de 7 irmãos. Mais tarde estudou na afamada Julliard School of Music, sendo a primeira negra a ingressar na renomada escola de nova York.
* Aos 55 segundos, Nina faz um solo de piano ao estilo de Bach!
5. Sua canção Mississippi Goddamn tornou-se um hino ativista da causa negra. Fala sobre o assassinato de quatro crianças negras em uma igreja de Birmingham em 1963.
“Eu podia cantar para ajudar meu povo e isso se tornou o principal esteio da minha vida. Nem o piano clássico, nem a música clássica, nem mesmo a música popular, mas a música dos direitos civis.”
"Eu podia cantar para ajudar meu povo e isso se tornou o principal esteio da minha vida. Nem o piano clássico, nem a música clássica, nem mesmo a música popular, mas a música dos direitos civis."
